Eckert alega violações em seus direitos civis em processo enviado ao tribunal distrital do Novo México em agosto, mas que só veio a conhecimento do público nesta semana por meio de sua advogada, Shannon Kennedy.
Em conferência à imprensa, Kennedy explicou o motivo da ação. — Este processo é para evitar que oficiais e médicos continuem submetendo pessoas sob sua custódia e controle à procedimentos médicos sádicos e ilegais que violam as partes mais íntimas do corpo humano.
O episódio que motivou o processo aconteceu em janeiro, quando Eckert foi parado pela polícia ao sair do estacionamento de um supermercado e os oficiais suspeitaram que ele escondia drogas em seu ânus — com base no modo como ele estava sentado e porque o cão que farejava drogas se interessou pelo banco em que ele estava sentado.
Por causa disso, os oficiais conseguiram um mandado de busca que, segundo o processo, “incluía, mas não ficava limitado à cavidade anal” de Eckert. Os oficiais, no entanto, não quiseram saber de outra coisa e maltrataram o sujeito. Depois que um hospital de Deming (que era o mais próximo) se negou a fazer os exames solicitados, Eckert foi levado para o Centro Médico Regional de Gila, em Silver City, e, lá, foi forçado a passar por oito procedimentos de revista — incluindo penetração de seu ânus com o dedo, três enemas (lavagem de reto), duas radiografias e uma colonoscopia.
Se você acha que isso foi longe demais, saiba que, ninguém encontrou droga nenhuma no ânus de Eckert, as despesas foram cobradas do próprio cidadão. Além da polícia de Deming, Eckert também acusa a cidade de Deming, os oficiais envolvidos na ocorrência e o centro médico que executou os procedimentos desnecessários.
Fonte: R7.com